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Senhora minha, minha senhora,
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não sei por que choras.
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Será tristeza, amor, saudade,devaneio,
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apenas receio,
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ou fruto de dores no peito de uma separação
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que ignoras; Acoplando as horas de rejeito,
prometo que será um recreio.
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Descanso de amor, de perdas energéticas que
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o amor proporciona.
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Clamas, imploras, choras,mas a inglória veio
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na hora incerta.
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Cabeça ausente de desejo. Revejo o momento
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certo que equaciona;
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Senhora minha, minha senhora,
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revérbero meu coração que emociona.
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Que conclama perdão e se infla de
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fluidos na introspecção ética e moral.
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Que renascem,crescem, multiplicam-se
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para dividir-se em raios de amor;
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Com calor, carinhos, sensações ardentes,
que
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crescem de modo anormal.
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Diga sim, volte para mim, perdi o rumo, o
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anseio de um amor desproporcional.
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Senhora minha, minha senhora, não sei por
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que choras,
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Choro de alegria, de ansiedade, de desejos
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ardentes que estão porvir.
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Meu senhor, senhor meu, quero carícias,
beijos
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ardentes. Imploras!
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É hora do afago amoroso, do abraço fogoso
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que nos leva ao grunhir.
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